GoBlue Quénia: Equipa de Redação do TCH Blueprint 2030 em Portugal

GoBlue Quénia: Equipa de Redação do TCH Blueprint 2030 em Portugal

No âmbito do projeto GoBlue Quénia, a equipa de redação do Plano Estratégico para o Turismo e Património Cultural das Regiões Costeiras do Quénia - “TCH Blueprint 2030” -  esteve em Portugal!

O documento procura aumentar a capacidade do JKP de desenvolver o planeamento do Turismo e do Património Cultural a partir de uma abordagem de governação integrada, no âmbito da Estratégia do Setor da Economia Azul 2030.

A equipa acolheu com entusiasmo as palavras de encorajamento e a presença da Coordenadora do Projeto pela parte do Camões IP, Paula Oliveira. A aliança luso-queniana, é coordenada por Rui Pedrosa - Professor Coordenador e antigo presidente do Instituto Politécnico de Leiria, e por Nick Angore - do Secretariado da Jumuya Kaunty Za Pwani. Integram ainda a equipa de redação professores do Instituto Politécnico de Leiria e do Instituto Politécnico de Portalegre, assim como professores das Universidades de Pwani e de Taita Taveta, elementos do Ministério do Turismo do Quénia, da Delegação Unesco no Quénia, da Associação Regional para o Desenvolvimento do Turismo da Costa, entre outros stakeholders quenianos. Os trabalhos decorreram entre Peniche e Portalegre.

O projeto GoBlue Quénia procura contribuir para o reforço das cadeias de valor de economia azul numa perspetiva inclusiva e sustentável nos municípios do bloco económico costeiro do Quénia Jumuiya Ya Kaunti Za Pwani - JKP. A coordenação é do Camões, I.P. e o IPAV - Instituto Padre António Vieira contribui como parceiro de implementação. No processo de redação do “TCH Blueprint 2030”, conta ainda com a colaboração da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria e do Politécnico de Portalegre.

Academia de Líderes Ubuntu: um ano repleto de impacto

Academia de Líderes Ubuntu: um ano repleto de impacto

A Academia de Líderes Ubuntu abraçou mais um ano de desafios, novos projetos e impacto. 

Em novembro, realizou-se a primeira reunião do Conselho de Diretores de Escolas Ubuntu (CDEU). Nos últimos tempos, a comunidade Ubuntu tem sido desafiada a pensar e constituir uma Escola Ubuntu, que seja reflexo desta filosofia e de um método que assenta nos eixos da liderança servidora, da construção de pontes e de uma ética do cuidado. Desta forma, a iniciativa juntou mais de 150 diretores, empenhados em abraçar o desafio.

A proposta, lançada no âmbito do programa Escolas Ubuntu, pretende acompanhar, avaliar e consolidar o trabalho das Academias de Líderes Ubuntu nas Escolas participantes, assim como contribuir para a construção do modelo de Escola Ubuntu. Da missão faz ainda parte conseguir identificar e desenvolver novos eixos de intervenção inspirados no método Ubuntu. Os próximos passos, para os diretores interessados em fazer parte do CDEU, passam pela formação de grupos de trabalho.

Ao longo do ano, foram realizadas várias Formações Teórico-Conceptuais no âmbito do programa Escolas Ubuntu,  que formaram educadores e professores, para estarem aptos a implementar o projeto da Academia de Líderes Ubuntu nos seus estabelecimentos de ensino. 

Do leque de formações fez ainda parte uma Formação para Assistentes Operacionais, enquadrada no projeto DLBC Lisboa, em escolas onde está a ser aplicado o programa da Academia de Líderes Ubuntu Júnior. O objetivo é contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e para os envolver no reforço dos pilares Ubuntu junto das crianças. Durante esta iniciativa, e nos dias em que não tiveram formação, os participantes foram convidados a realizar desafios com os Ubuntus Júniores da sua escola. O último dia da formação, serviu para os formandos partilharem o balanço desta experiência.

As semanas nas escolas Ubuntu continuaram a percorrer o país de norte a sul. Foram organizadas 310 semanas ao longo do ano, onde participaram 7473 alunos e 1524 educadores. Pelo Ubuntu Júnior, em 15 semanas realizadas, passaram 313 alunos e 23 educadores. 

A partir da celebração de efemérides e do desenvolvimento de iniciativas que vão ao encontro das necessidades e planos educativos de cada escola, a Academia voltou a desafiar os Clubes Ubuntu com alguns recursos de trabalho. Os clubes celebraram o Dia Mundial de Combate ao Bullying e em novembro foi lançado o Mês da Tolerância para os Clubes Ubuntu. O objetivo? Promover a cidadania ativa, responsável e comprometida.  A celebração destas datas estão alinhadas com dois dos objetivos específicos do programa Escolas Ubuntu:

1) contribuir para a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (disponível aqui), concretamente nos domínios de Direitos Humanos (civis e políticos, económicos, sociais e culturais e de solidariedade); Igualdade de Género; Interculturalidade (diversidade cultural e religiosa); Desenvolvimento Sustentável; Instituições e participação democrática; Empreendedorismo (na sua vertente social); Segurança, Defesa e Paz; e Voluntariado.

2) contribuir para o Plano de Prevenção e Combate ao Bullying e ao Ciberbullying (ver mais aqui), reforçando, através do desenvolvimento dos eixos transversais da Liderança servidora, da Ética do Cuidado e da Construção de Pontes.

As atividades foram sendo registadas e partilhadas nas redes sociais com o #clubesubuntu!

 

Vai nascer um Laboratório de Inovação Social no Alentejo

Vai nascer um Laboratório de Inovação Social no Alentejo

Está a nascer um novo projeto que liga o IPAV ao Alentejo. A iniciativa pretende criar um Laboratório de Inovação Social do Alentejo (LISA) e o primeiro passo já foi dado.
 
No dia 25 de novembro, foi assinado um memorando de entendimento entre o IPAV, o Instituto Politécnico de Portalegre, a CCDR Alentejo e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.
 
A criação e dinamização do Laboratório está pensado para servir o Alentejo com dinâmicas de experimentação, aprendizagem, momentos de partilha de conhecimento, soluções e boas práticas de inovação social que permitam dar respostas para os problemas mais complexos e relevantes da região.
 
Rui Marques, Presidente do IPAV, esteve presente e sublinhou que este momento foi mais uma forma de celebrar o 42.º aniversário do IP Portalegre através deste “compromisso de serviço ao bem comum” ao qual o IPAV se associa “com muito gosto”.
A VII Conferência Internacional provou que Colaborar faz toda a diferença

A VII Conferência Internacional provou que Colaborar faz toda a diferença

A Fundação Calouste Gulbenkian acolheu a VII Conferência Internacional sobre Colaboração e Governação Integrada para, em conjunto, pensarmos as “Melhores Relações para Melhor Serviço Público”. 
 
Os dois dias do evento permitiram refletir sobre o papel imprescindível que as relações desempenham na construção de pessoas e de sociedades mais participativas, dialogantes, cooperativas e inclusivas. Pelo evento, passaram mais de 400 participantes e no palco da Fundação Calouste Gulbenkian, estiveram 21 oradores (sete deles internacionais) que partilharam o seu conhecimento através de sete painéis, quatro workshops e dois conversatórios.
 
António Feijó, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Marques, Diretor do IPAV - Instituto Padre António Vieira e Hugo Hilário, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo foram os rostos que assinalaram o arranque do evento.
 
“Melhores relações para melhor serviço público”: Jody Hoffer Gittell e Neil Denton subiram ao palco para fazer os presentes refletir sobre a importância de construir relações dentro e fora do local de trabalho. Durante o painel “Escolas Relacionais - melhores relações no ecossistema educativo”, foi possível pensar sobre o papel indiscutível das escolas enquanto local responsável por criar relações. A Belen Blanco juntou-se António Castel-Branco, Presidente do Conselho de Escolas, Margarida Zoccoli, Investigadora no ICS e Rui Grilo, Diretor da Microsoft Education, numa conversa onde também foi abordada a importância da tecnologia na criação de relações. 
 
A Conferência também recebeu António Castro, presidente da Gaiurb, Fernando Mendes, Fundador Cowork Lisboa, Luís Loures, Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Paulo Morgado, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Paula Corte Real, arquiteta da Fundação Calouste Gulbenkian e Teresa Heitor, Professora Universitária no Instituto Superior Técnico, para uma conversa sobre o papel dos espaços para a promoção de melhores relações.
Também houve tempo para pequenos grupos se reunirem no conversatório “Melhores Relações para Melhor Serviço Público na Área Social”.
 
Como definiria em três palavras o serviço público ideal? Foi a pergunta lançada aos participantes antes do arranque da VII Conferência.  Durante a tarde, as respostas foram partilhadas e debatidas no painel “Serviços Sociais centrados nas relações: como fazer melhor?".  Polly Mackenzie e Jacob Storch mostraram como “São as relações que mudam tudo”. Mais uma vez, os oradores destacaram a necessidade do reconhecimento do outro e pelo outro como ingredientes essenciais para o sucesso das relações.
 
Houve ainda tempo para escutar Ana Vasques, Presidente do Instituto da Segurança Social, Carlos Liz, Investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Elsa Castro, Vogal do Conselho Diretivo da AMA que debateram a “Transição Digital e Melhores Relações”. Já em “Melhores Relações para melhor serviço no Emprego e Formação”, formaram-se pequenos grupos para uma conversa sobre as implicações de melhores relações na área do emprego e formação profissional.
 
Mesmo que separados fisicamente, continuaram a construir-se ligações durante o segundo dia da Conferência. A manhã arrancou com dois workshops em formato online. Como conseguimos transformar as escolas em espaços mais relacionais? Belen Blanco, do Colegios Marianistas de Espanha, Joan Quintana e António Lozano, do Instituto Relacional de Barcelona, juntaram-se numa conversa sobre a escola e a educação relacional. Na sala em parelelo, Jacob Storch, da Aarhus University (Dinamarca), questionou “Como se constroem melhores sistemas para uma melhor sociedade?”. Para além de mencionar a importância da saúde mental e a colaboração entre as organizações de diferentes áreas, foram criados grupos de trabalho para o mapeamento e clarificação de relações de grupos de stakeholders.
 
A tarde foi dedicada a dois momentos de muitas aprendizagens e partilha de conhecimento entre os participantes e os oradores Jody Hoffer Gittell - da Brandeis University - e Neil Denton, responsável pelo Relationships Project.
Neil Denton trouxe para cima da mesa "Relationship-Centred Cities", num momento para se poder pensar como é que as cidades estão a fazer acontecer as relações. Jody Hoffer Gittell dinamizou o workshop "Building Relationships for Community Resilience", onde trouxe a debate o mapeamento relacional e a forma como construindo melhores relações entre serviços e pessoas dentro da comunidade, se pode avaliar o impacto que tem nos cidadãos e trabalhadores, construindo, assim, uma sociedade mais unida e resiliente.
 
A sétima edição da Conferência pode ser vista ou revista no canal de Youtube da Academia de Liderança Colaborativa, disponível no canal de Youtube: Playlist Conferência
 
Pode ainda recordar alguns dos melhores momentos do evento aqui: VII Conferência Internacional sobre Colaboração e Governação Integrada
ALU distinguida com Prémio José María Antón

ALU distinguida com Prémio José María Antón

Novembro terminou com o reconhecimento da Academia de Líderes Ubuntu. No âmbito do Fórum Mundial para a Cidadania e Educação, o IPAV foi reconhecido pela inovação educativa, com o projeto da ALU desenvolvido nas Escolas Ubuntu. A segunda edição do Prémio é uma homenagem a José María Antón, fundador da Virtual Educa, relembrando o papel da Educação na promoção da transformação social.

Esta distinção é entregue a professores, instituições e organizações que tenham implementado iniciativas ou projetos que promovem a transformação social e o desenvolvimento sustentável nas escolas.

Até ao momento, a ALU contou com 22 370 participantes, formou 3648 formadores, está representada em 190 países e tem 17 delegações estabelecidas (Portugal, Espanha, Grécia, Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Senegal, Filipinas, Camboja, Venezuela, Colômbia, Perú, Brasil, África do Sul, Timor-Leste e Quénia).

No último ano letivo verificou-se um incremento de 67% nos indicadores relacionados com as competências de resiliência, 54% nos indicadores relacionados com as competências de autoconhecimento, 70% nos indicadores relacionados com as competências de autoconfiança e 39% nos indicadores relacionados com as competências relacionais.

Durante o Fórum, Rui Marques – Presidente do IPAV - subiu ao palco da Fundação Calouste Gulbenkian para uma apresentação a partir do tema “Educação para a Cidadania: o exemplo das Academias de Líderes Ubuntu”. Durante a apresentação, foi apresentando o modelo Ubuntu e como este “toca o mais essencial da natureza humana”.

A Academia de Líderes Ubuntu associou-se a este evento - promovido em parceria com a Fórum Estudante, a Fundação Calouste Gulbenkian, e a 2N-On. Business, Technology & Digital Marketing Consulting para trazer a palco profissionais nacionais e internacionais relacionados com a educação para pensar as bases, as estratégias e as políticas para os Cidadãos e a Educação do futuro.

IPAV

O IPAV - INSTITUTO PADRE ANTÓNIO VIEIRA é uma associação cívica sem fins lucrativos, reconhecida como organização de utilidade pública (IPSS) e Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), que tem por missão a promoção da dignidade humana, estando, em Portugal e no mundo, entre os líderes em inovação social, para a promoção da dignidade humana, através da especialização na dinamização da cultura colaborativa e na promoção da “unidade na diversidade”.

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